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Hora de regenerar | Blog Nude

Hora de regenerar!

Você sabia que as práticas agrícolas, quando bem planejadas, podem ajudar (e muito) o meio ambiente?

agricultura regenerativa começou a ser desenvolvida lá na década de 1980, como uma forma de ampliar os benefícios ambientais que entraram em pauta alguns anos antes com o surgimento da agricultura orgânica.

O que diferencia as duas práticas é que a agricultura regenerativa dá um passo maior no quesito sustentabilidade, pois, nela, entende-se que é necessário ir além de diminuir os impactos ambientais gerados no plantio. A pergunta que move essa prática é: como podemos seguir na produção e ao mesmo tempo nutrir o solo, reparando os danos já causados?

Inclusive, o cuidado com o solo é um ponto-chave aqui, porque a forma que usamos esse recurso faz muita diferença tanto na emissão de gases do efeito estufa (GEE), quanto no grande potencial de sequestro de carbono pelos cultivos.

último relatório do SEEG aponta que as boas práticas de manejo do solo, como as lavouras de plantio direto, os sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas (ILPF) e as pastagens bem manejadas, resultaram em uma remoção de 215,8 milhões de toneladas de CO2 pelo solo em 2020. Muita coisa, né?

A agricultura regenerativa aparece como uma alternativa ma-ra-vi-lho-sa para auxiliar ainda mais nesses efeitos. A ideia é promover a combinação de práticas que ajudem não só a consertar a bagunça que já foi feita, mas também a potencializar ainda mais os impactos positivos desse método no planeta e, de quebra, prevenir danos no plantio atual, aumentando ainda mais a infiltração do solo, o sequestro de gás carbônico e promovendo a biodiversidade. Então se liga em algumas delas:

• diminuir a compactação e a erosão do solo;

• utilizar insumos prioritariamente biológicos e orgânicos, evitando ao máximo os químicos;

• promover da rotação de culturas e o consórcio de espécies;

• utilizar plantas de cobertura e/ou plantio direto.

Com isso, o mundo todo sai ganhando: o meio ambiente recupera suas forças, os produtores garantem sua renda em momentos diferentes do ano e você, daí, consome alimentos que são muito mais amigos do meio ambiente!

Aqui, no Brasil, a prática regenerativa mais adotada é o plantio direto, uma combinação da rotação de culturas, do não revolvimento da terra e da cobertura do solo.

Essas medidas oferecem diversos benefícios que permitem ao solo permanecer sadio, entre eles o controle de pragas, a proteção contra os processos de erosão e a falta de irrigação.

Segundo um levantamento da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto (FEBRAPDP), entre 1972 e 2018 a área de terra sob esse método aumentou de 0,0002 hectares para 33,06 milhões de hectares. A estimativa é que esse número chegue a 50 milhões até 2030! Legal, né?

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